AMOR:
FÔLEGO DE VIDA (J.F.DE ASSIS)
Como alguém definiria o
que é o amor? Seria o amor um sentimento que impele as pessoas para o que se
lhes afigura belo, digno ou grandioso? Seria o amor afeição ou uma grande amizade,
benevolência ou caridade? O amor provém do coração do ser humano. É um
sentimento não muito fácil de definir. Como um poeta definiria o amor em seus
versos? Ou um pintor, como conseguiria usando cores e formas?
O Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos diz
que o amor é sofredor, é benigno, não é invejoso: o amor não trata com
leviandade, não se ensoberbece. (I Cor. 13). Mas quantas formas de amor
existem? Será que todo sentimento de bondade em nosso peito podemos chamar de
amor? O que sabemos realmente do amor? O amor ágape que a Bíblia se refere é um
amor incondicional, ou seja, é algo espontâneo, sem condicionar aquele que o
oferece.
É um sentimento sem
cobranças. O amor fraterno, entre irmãos e amigos é um sentimento mútuo,
recíproco demonstrado entre si. O amor fraterno se manifesta quando estamos em
apuros, em dificuldades, enfrentando desertos, provações da vida. O amor
fraterno se manifesta por parte de nossos amigos ou irmãos da congregação.
Todos se mostram solícitos e oram juntos, assim como diz na palavra de Deus:
“Orai uns pelos outros” ou quando diz: “Levai as cargas uns dos outros”. Este
tipo de amor é estimulado pela palavra de Deus quando nos diz: “Ama ao teu
próximo, como a ti mesmo”.
O amor de mãe é um tipo
de amor muito nobre. O coração de mãe pulsa mais forte quando se trata de seu
rebento. Por mais que venhamos a deixá-la, nunca mais iremos nos separar do seu
amor. Uma mãe jamais deixará de amar ao seu filho. A Bíblia nos lembra de
honrarmos nossos pais, para que tenhamos acrescentados mais dias na terra. Ela
se refere ao amor que nossos pais têm por nós, e que devemos honrá-los por
isto. É neste momento que entra outro tipo de amor: o amor filial.
O amor de um filho por
seus pais deve ser cultivado até o fim de sua vida. “Maridos amem vossas
esposas e esposas amem vossos maridos...” Diz a palavra do Senhor. Aqui
contemplamos o amor conjugal, onde marido e mulher desfrutam de um amor
recíproco e verdadeiro. Deus abençoa uma união legal, pautada na sua palavra e
nos seus mandamentos, onde não há lugar para maldições. O amor a tudo suporta,
a tudo prevalece, pois quem ama perdoa e vence o mal. O amor encoraja e
fortalece na adversidade e na provação.
O amor transforma o
ser, tornando-o mais perto de Deus, pois o amor é fruto do Espírito. O amor
produz o perdão e o perdão gera a bondade e a bondade a fé. O amor é um
elemento transformador, pois tudo começa com o amor. O amor não permite que o
indivíduo veja como o homem vê. Um coração cheio de amor tem outra visão de
tudo o que o cerca. É como se alguém cheio de amor conseguisse ver cor em uma
sala escura. O amor une e não separa.
Assim é o amor de Deus
por nós. O amor de Deus é a soma de todo tipo de amor que conhecemos. Pois Ele
nos amou primeiro, Ele nos amou tanto, tanto, que nos enviou o seu filho para
que morresse por nós na cruz do calvário, para que Satanás não tivesse vitória
contra o Projeto de Salvação estabelecido pelo nosso Criador. Satanás foi
vencido pelo amor que Deus sente por nós. O amor de Deus é incomparável e
infinito. O perdão é uma prova desse amor por nós.
O amor de Deus é como a
Sua benignidade: dura para sempre. O amor de Deus nos reanima e nos dá o fôlego
de vida, como no vale de ossos de Ezequiel 37. O Senhor quer reviver aqueles
que se encontram mortos no pecado, quer trazer à vida, com seu fôlego do
Espírito Santo.
Experimente este amor.
Ele é como a água da vida: nunca mais terás sede. Beba desta água e sacie a tua
sede de vida e paz em Cristo Jesus. Jesus quer te dizer como disse o pai do
filho pródigo: “Este é meu filho que estava morto, mas agora reviveu”. Vinde e
vede, abre teu coração para o amor de Jesus que a todos dá com liberalidade.
Vinde para a vida, que a viver te convida. Receba o amor, o fôlego de vida.
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