CUMPLICIDADE (J.F.de
ASSIS)
Poeta,
penha e punho
Uma
cumplicidade na criação,
Almaço,
tinta, rascunho...
Peito,
pensamento, inspiração...
O
poeta cria o que lhe vem ao coração
Um
olhar, um perfume, um dorso marmóreo...
Como
um escultor na transmudação
Transforma
em versos o que vê corpóreo.
Cria
seu próprio mundo imaginário
Para
muitos se torna um visionário,
Incompreendido
e amado
Um
louco, surrealista, apaixonado...
E
o poeta recria constantemente seu sentimento
Pérolas
jogadas ao vento,
Anela
que alguém as possa cultivar
Num
mergulho profundo, do ostracismo o livrar...
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