ANDANDO COMO
JESUS ANDOU. (J.F.de ASSIS)
De que forma deve-se andar como Cristo
andou?
Existe um ditado antigo que diz: diga-me com quem andas e eu te direi quem tu
és; Porém há outro melhor que diz: diga-me como tu andas e eu te direi se Jesus
é o Senhor da sua vida. Cristo é o maior paradigma da Igreja. A verdade é
confirmada pelo apostolo João quando afirma que devemos andar como ele andou.
Em pensamento similar, o apóstolo Pedro afirma que Cristo nos deixou um grande
exemplo, e conclui dizendo que devemos seguir as suas pisadas I Pedro 2:21). O apostolo Paulo por sua
vez, declara que devemos ser imitadores de Cristo (I Coríntios 11:1). Jesus, inquestionavelmente é o nosso maior
modelo. Viveu nesta terra e não pecou. A igreja tem o Ministério de dar
continuidade a sua missão. Como liderados devemos seguir o exemplo de nosso
líder que é Cristo. Mas, de que forma devemos andar como Cristo andou? Nesta
mensagem apresentarei alguns princípios deste andar de Cristo que deve
caracterizar a Igreja hodierna. Como Cristo andou?
I - Cristo
andou em obediência
1. Cristo andou de forma digna (II Coríntios 5:21; I Pedro 1:21,21, 23) - Cristo deixou-nos um exemplo de vida santa e digna. Postou-se
corretamente diante de todas as circunstâncias. Foi tentado, mas não cedeu a
tentação. Foi injuriado, mas não revidou com injúrias. Dignidade era a sua
marca. Cristo viveu desta forma porque vivia em obediência. Estava cônscio
da importância de sua missão. Nunca semeou contendas, pelo contrário, apregoava
o amor e a união. Não deixou de pagar o imposto a César. Cumpriu com o seu
dever de cidadão! A vida de Cristo é contada em quatro evangelhos e nenhum
deles menciona falcatruas por parte do Messias. Vivia de forma digna, íntegra e
honesta. A dignidade de Cristo o credencia a chegar ao patamar de maior líder
que já existiu ao longo dos séculos.
2. Foi obediente em todas as circunstâncias (Filipenses 2:8) - Cristo jamais se insubordinou as autoridades. Sendo Deus,
compareceu a várias audiências onde homens pecadores o julgavam, mesmo assim
obedeceu às autoridades civis de sua época. Um Deus obediente? Obedecia a quem?
Obedecia ao seu próprio caráter que é essencialmente bom. Obedeceu a sua
missão. Rebeldia e revolta não fazia parte do cabedal de atitudes de Cristo.
Quando o procuraram para liderar uma revolta contra os romanos, Cristo não
transpareceu desejo de aceitar a proposta. Permanecia obediente a Si mesmo, a
Deus e a sua missão. Podemos apregoar a máxima que Cristo foi obediente até a
morte.
3. Guardou a Palavra de Deus (Marcos 2:2) - Cristo estudou e guardou o Velho Testamento em seu coração e mente.
Citava-o em seus discursos. Ensinou a palavra ao povo no templo, nas sinagogas,
nas casas, nas ruas, nas estradas e nas praias. Fez das ruas a sua sala de
aula, dos montes a sua plataforma, dos barcos a sua tribuna e ensinava com
maestria invulgar a Palavra de Deus que guardara em seu coração. Venceu o
inimigo no deserto através da Palavra. Seu coração estava transbordando com a
Palavra de Deus. Conhecia as profecias bíblicas e sabia discernir quando as
mesmas estavam se cumprindo em seu ministério. Além de um exímio orador, Cristo
também era exegeta. Fazia de forma incomparável a hermenêutica dos textos
Sagrados. Amava a Palavra. Em muitos dos seus discursos salientou a importância
da mesma na vida daqueles que aspiram em cumprir os propósitos de Deus. (João 5:39, Mateus 22:29).
II - Cristo
andou em humildade
1. Foi humilhado e não abriu a sua boca (Isaías 53:7) - Cristo recebeu o maior peso de humilhação que um homem poderia
receber. Foi humilhado publicamente pelos seus compatriotas, esbofetearam a sua
face e cuspiram-lhe no seu rosto. Não revidou. Não abriu a sua boca. Permaneceu
sereno diante da tempestade da humilhação.
2. Sendo Deus não usou indevidamente o seu poder (Mateus 4:1 - 11) - Não usou o seu poder para benefício próprio e sim para benefício
do próximo. Duvidaram do seu caráter e as pessoas colocaram em xeque a sua
identidade messiânica. No episódio da crucificação, não desceu da cruz para
provar que era Deus, no episódio da tentação não cedeu aos caprichos
questionativos de Satanás. Nunca precisou provar nada para ninguém. Os
questionamentos dos outros não suscitavam o seu orgulho, permanecia humilde
diante da chuva de críticas pejorativas.
3. Não permitiu que o orgulho entrasse em seu coração (Mateus11: 29) - Jesus humilhou-se a si mesmo. A humildade foi uma característica
indelével de Jesus. Estava intrínseca em sua personalidade e manifestava
através de suas ações. Quando operava um milagre o povo manifestava o desejo de
aplaudi-lo e honrá-lo, Jesus fugia dos aplausos do povo. Retirava-se. Preferia
o deserto à honra pública. Optava pelo anonimato do que pela celebrização do
seu ministério profícuo. A fama, a aceitação pública, o poder de exercer
liderança sobre grande multidão não mexia com o seu orgulho, não corrompia a
sua personalidade. Andou com os pobres, sentou-se a mesa com os rejeitados pela
sociedade. Viveu em humildade e teve embasamento para dizer com muita
propriedade: “Aprendei de mim que sou
manso e humilde de coração”.
III - Cristo
andou em amor
1. Sentia compaixão pelo povo (Mateus 14:14) - Cristo não viveu encaramujado no seu “eu”, não viveu
enclausurado na satisfação de si mesmo. Estava atento a necessidade do próximo.
O clamor do povo tocava a sua sensibilidade e fazia tremer o seu coração. Não
tratava o próximo com indiferença. Era empático. Dava atenção aos excluídos
pela sociedade. No episódio da multiplicação quando viu que o povo estava com
fome, não os despediu de barriga vazia, providenciou alimento para a multidão.
Chorou quando viu a angústia do povo de Betânia pela morte de Lázaro. Chorou
com os que choram! Consternou-se diante dos problemas do povo. Sentia
compaixão. A compaixão é uma autêntica expressão de amor.
2. Seu amor era prático (Mateus 4:23,24) - O amor de Cristo não estava preso somente aos seus belos discursos.
Não era apenas teórico. O amor de Cristo transbordava através de suas atitudes.
Cristo é a personificação do amor genuíno que emana da parte de Deus. Os mais
belos sermões de Cristo não foram pregados verbalmente, foram proclamados
através de atitudes. Curou enfermos, alimentou os necessitados, incluiu os
excluídos e deu atenção aos que não eram notados. Um exemplo clássico de um
sermão ministrado por Cristo através de atitudes é o episódio da mulher
adúltera. Em meio às acusações que sentenciavam aquela mulher ao apedrejamento,
Jesus permanecia sereno escrevendo na areia. Não ouviu a voz da multidão que
como uma correnteza tentava levá-lo a concordância. Ouviu o brado do amor que
se manifestava através do perdão. Que belo sermão o ato de escrever na areia.
Em vez de se juntar aos acusadores daquela mulher, advogou a sua causa e
conquistou o veredicto do perdão. Seu amor era teórico e prático.
Por exemplo, certa vez, um jovem rico se aproximou de Jesus com a seguinte
interrogação: “O que eu devo fazer para ser salvo”? Jesus Cristo disse que
deveria guardar os mandamentos. Com orgulho disse que desde a sua tenra
juventude já sabia todos os mandamentos. Havia decorado todos. Na prova de amor
teórico tiraria dez. Mas, para a surpresa daquele jovem Jesus apontou-lhe um
outro caminho para conquistar o que desejava. Jesus disse-lhe: “Vai e vende tudo o que tens e dá aos
pobres, depois vem e segue-me”. Em outras palavras Jesus queria dizer: “Agora chegou à hora de você aplicar este
amor na prática”. O jovem abaixou a cabeça e saiu frustrado. Seu amor era
teórico e não prático.
3. Morreu na cruz do calvário por amor (João 15:13; Romanos 5:8) - A maior prova do amor de Cristo foi demonstrada na cruz do calvário
onde Cristo se entregou no afã de redimir a humanidade dos seus pecados. A sua
morte na cruz foi a expressão máxima de amor demonstrado nesta terra. Foi
factual! Selou o seu amor com sangue! Com dor! O seu amor venceu as zombarias,
as humilhações, os escárnios, as afrontas, os algozes, venceu as chicotadas, as
torturas. Venceu o peso da cruz, a dor dos pregos! Venceu a massacrante coroa
de espinho que apertava a sua cabeça. Venceu a traição de Judas e o abandono de
Pedro no momento mais crucial da sua vida. Venceu os pecados de toda a
humanidade. Venceu o túmulo, a morte, as leis do ciclo da vida. Venceu o
inferno e todas as hostes espirituais malignas monitoradas por Satanás. Amor
guerreiro! Amor de “tal maneira”! Amor forte! Amor incomparável! Amor infinito!
Amor sublime! Esse “amor” que falta palavras para o qualificá-lo é o amor do
meu Jesus.
Obediência, humildade e amor são princípios que devem fazer parte do nosso
cabedal de atitudes. Como é difícil cultivar estes princípios no mundo moderno.
Temos dificuldade em obedecer. Temos dificuldades em lhe dar como os
nossos superiores. A verdade é que ninguém gosta de receber ordens. Ninguém
gosta de estar subordinado a alguém. Mas, como seguidores de Cristo devemos
andar em obediência, seguir as leis, obedecer aos nossos líderes, aos nossos
pastores e principalmente devemos obedecer a Palavra de Deus. Deus se agrada da
obediência. Prefere a prática da obediência do que a prática de sacrifícios. Na
verdade, o sacrifício sem a obediência para nada serve.
A humildade deve ser uma marca da Igreja. Vivemos em um mundo onde a lei do
mais forte vigora. As pessoas se exaltam no objetivo de crescerem. É a cadeia
alimentar social. Neste sistema, a humildade é excluída. Ser humilde é tolice,
é demonstrar fraqueza. O orgulho campeia no coração das pessoas. Mas, Cristo
nos deixou uma mensagem diferente da pregada na atualidade. O caminho correto
não é exaltar-se, pelo contrário, é humilhar-se. Através da humildade
conquistamos lauréis. Vencemos adversidades não de forma vergonhosa, mas sim de
forma honrosa. A humildade vence a discórdia, sepulta as inimizades, derrota o
orgulho e triunfa sobre as desavenças. A torre da humildade deve estar presente
no arraial cristão.
O amor é outro princípio que extraímos do andar de Cristo pela face da terra.
Deus não apenas falou sobre a importância do amor estando no céu, mas desceu a
terra para provar e atestar a veracidade do seu amor pela humanidade. O verbo
se fez carne! O amor é a virtude na qual gravitam todos os mandamentos
bíblicos. Devemos praticar o mandamento do amor. O nosso amor não deve ser
apenas teórico, mas também prático. Amar é preocupar-se com o próximo, é
alimentar os que têm fome, é dar atenção aos excluídos. O amor não é uma
condecoração que você põe no peito e diz: “Eu tenho amor”. O amor é vivência.
Deve manifestar-se através de nossas atitudes. Quem ama não magoa, não
entristece o próximo. Se a Igreja praticasse verdadeiramente o mandamento do
amor metade de seus problemas internos estariam resolvidos. Cristo nos
apresentou o caminho. Deixou as pegadas. Exemplificou a forma correta de andar.
Agora é nosso dever andar como Cristo andou!
Neste estudo aprendemos sobre a importância de andarmos como Cristo
andou. Vemos que Jesus nos deixou um exemplo de andar em obediência, dignidade
era a sua marca, foi obediente em todas as circunstâncias porque guardava a
Palavra de Deus em seu coração. Vemos também que Cristo nos deixou o maior
exemplo de humildade, foi humilhado, mas não abriu a sua boca. Não usou
indevidamente o seu poder. Sendo Deus permaneceu humilde diante das afrontas e
críticas que foram lançadas sobre ele. E, por fim, vemos a andar de
Cristo em amor. Ele sentia compaixão pelo povo, seu amor era prático
e morreu na cruz do calvário como atestado deste incomensurável amor.
Aprendemos que devemos andar como Cristo andou.
PROSSIGA ‘ANDANDO ASSIM COMO
JESUS CRISTO ANDOU’
“Aquele que diz que permanece em união com [Deus] está
também sob a obrigação de prosseguir andando assim como [Jesus] andou. ” (I JOÃO 2:6.1, 2). O que significa olhar atentamente para Jesus? ‘CORRAMOS
com perseverança a corrida que se nos
apresenta’, escreveu o apóstolo Paulo, “olhando atentamente para o Agente
Principal e Aperfeiçoador da nossa fé, Jesus”. (Hebreus
12:1, 2) Para seguir o proceder
de fidelidade é preciso ‘olhar atentamente’ para Jesus Cristo. No idioma
original, a palavra para ‘olhar atentamente’, conforme usada nas Escrituras
Gregas Cristãs, significa “dirigir a atenção sem distração”, “desviar o olhar
de alguma coisa para se concentrar em outra”, “concentrar o olhar fixo em”.
Certa obra de referência diz: “No
instante em que o corredor grego no estádio desvia sua atenção da corrida e de
seu objetivo e olha para a multidão de espectadores, sua velocidade diminui.
Dá-se o mesmo com o cristão. ” Coisas que desviam a nossa atenção podem
prejudicar nosso progresso espiritual. Temos de olhar atentamente para Jesus
Cristo. E o que procuramos ver no Agente Principal? O termo grego traduzido
“agente principal” significa “líder principal, alguém que toma a dianteira em
algo, dando o exemplo”. Olhar atentamente para Jesus requer seguir seu exemplo.
‘Andar assim como Jesus Cristo andou’ requer o que de nossa parte? (b) Que
perguntas merecem nossa atenção? “Aquele que diz que permanece em união
com [Deus] está também sob a obrigação de prosseguir andando assim como [Jesus]
andou”, diz a Bíblia. (I João 2:6)
Temos de permanecer em
união com Deus por obedecer aos mandamentos de Jesus assim como ele obedeceu
aos de seu Pai. (João 15:10).
Portanto, para ‘andar assim como Jesus andou’ é preciso observá-lo atentamente
como Líder Principal e seguir de perto seus passos. As perguntas importantes
nesse respeito são: Como Cristo nos lidera hoje em dia? De que modo ‘andar
assim como ele andou’ deve nos afetar? Quais os benefícios de seguir o padrão
estabelecido por Jesus Cristo?
Antes de subir ao céu,
o que Jesus prometeu aos seus seguidores? Antes de subir ao céu, o ressuscitado
Jesus Cristo apareceu a seus discípulos e designou-lhes um trabalho importante.
Ele disse: “Ide, portanto, e fazei
discípulos de pessoas de todas as nações. ” Naquela ocasião, o Líder Principal
prometeu também estar com eles à medida que cumprissem sua designação, dizendo:
“Eis que estou convosco todos os dias,
até à terminação do sistema de coisas. ” (Mateus 28:19, 20).
Em que sentido Jesus Cristo está com seus seguidores no atual período da
terminação do sistema de coisas? Como Jesus nos lidera por meio do espírito
santo? “O ajudador, o espírito santo,
que o Pai enviará em meu nome”, disse Jesus, “esse vos ensinará todas as coisas
e vos fará lembrar todas as coisas que eu vos disse”. (João 14:26)
O espírito santo, enviado em nome de Jesus, nos guia e fortalece hoje em dia.
Ele nos ilumina espiritualmente e nos ajuda a entender “até mesmo as coisas profundas de Deus”. (I Coríntios
2:10) Além do mais, as
qualidades divinas de “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, brandura, autodomínio” são “frutos do espírito”. (Gálatas
5:22, 23) Com a ajuda do
espírito santo, podemos cultivar essas qualidades.
À medida que estudamos
as Escrituras e nos esforçamos em aplicar o que aprendemos, o espírito de Jeová
nos ajuda a aumentar em sabedoria, discernimento, entendimento, conhecimento,
bom senso e capacidade de raciocínio. (Provérbios 2:1-11)
O espírito santo também nos ajuda a suportar tentações e provações. (I Coríntios 10:13;2 Coríntios 4:7; Filipenses
4:13) Os cristãos são
exortados a ‘se purificarem de toda imundície da carne e do espírito,
aperfeiçoando a santidade’. (II Coríntios 7:1)
Será que podemos realmente preencher o requisito divino da santidade, ou
pureza, sem a ajuda do espírito santo? Hoje em dia, um dos meios pelos quais
Jesus nos lidera é o espírito santo, que seu Pai, Jeová Deus, o autorizou a
usar. (Mateus 28:18). De que modo Cristo
usa o “escravo fiel e discreto” para prover liderança?
Considere outro modo de Cristo liderar a
congregação hoje. Falando sobre sua presença e a terminação do sistema de
coisas, Jesus disse: “Quem é realmente o escravo fiel e discreto a quem o seu
amo designou sobre os seus domésticos, para dar-lhes o seu alimento no tempo
apropriado? Feliz aquele escravo, se o seu amo, ao chegar, o achar fazendo
assim! Deveras, eu vos digo: Ele o designará sobre todos os seus bens. ” (Mateus 24:3, 45-47).
O “amo” é Jesus Cristo.
O “escravo” é o grupo de cristãos ungidos na Terra. Essa classe-escravo é
encarregada de cuidar dos interesses terrestres de Jesus e de prover oportuno
alimento espiritual. Um pequeno grupo de superintendentes qualificados dentre o
coletivo “escravo fiel e discreto” forma o Corpo Governante, que serve como
representante da classe-escravo. O Corpo Governante dirige a obra mundial de
pregação do Reino e o fornecimento de alimento espiritual no tempo certo. De
modo que Cristo lidera a congregação por meio do “escravo fiel e discreto”,
ungido pelo espírito, e seu Corpo Governante.
Por que meios Cristo
lidera seus seguidores hoje, e o que está envolvido em ‘andar assim como ele
andou’? Realmente,
Jesus Cristo lidera seus seguidores hoje por meio do espírito santo, do
“escravo fiel e discreto” e dos anciãos congregacionais. Para ‘andarmos assim
como Cristo andou’ temos de entender seu modo de liderar e nos submeter a ele.
É preciso também imitar sua maneira de viver. “Fostes chamados para este proceder”, escreveu o apóstolo Pedro, “porque até mesmo Cristo sofreu por vós,
deixando-vos um modelo para seguirdes de perto os seus passos”. (I Pedro 2:21)
De que maneira seguir o modelo perfeito de Jesus deve nos influenciar?
Seja razoável ao exercer
autoridade.
Que aspecto do exemplo de Cristo é de interesse especial para os anciãos na
congregação? Embora Jesus tivesse recebido inigualável autoridade da parte de
seu Pai, ele a exerceu de modo razoável. Todos na congregação — em
especial os superintendentes — devem fazer com que a sua
‘razoabilidade seja conhecida de todos os homens’. (Filipenses
4:5; I Timóteo
3:2, 3) Visto que os anciãos
têm certa medida de autoridade na congregação, é essencial que sigam os passos
de Cristo ao exercê-la.
Como os anciãos podem
imitar a Cristo ao incentivar outros a servir a Deus? Jesus levava em conta as
limitações de seus discípulos. Ele não exigia deles mais do que podiam dar. (João 16:12)
Sem os pressionar, incentivava seus seguidores a ‘se esforçarem vigorosamente’
em fazer a vontade de Deus. (Lucas 13:24)
Ele fez isso por tomar a liderança e tentar motivar o coração deles. De modo similar,
os anciãos cristãos hoje não devem coagir outros a servir a Deus criando neles
um sentimento de culpa. Em vez disso, eles os incentivam a servir a Jeová por
amor a ele e a Jesus, bem como ao próximo. (Mateus 22:37-39).
Jesus não abusou de sua
autoridade por controlar a vida das pessoas. Também não estabeleceu padrões
inatingíveis, nem regras intermináveis. Seu método era motivar outros tocando
os corações com os princípios por trás das leis transmitidas por meio de
Moisés. (Mateus 5:27, 28)
Imitando Jesus Cristo, os anciãos evitam criar regras arbitrárias ou insistir
em seus pontos de vista. Em matéria de roupa e modo de se arrumar, ou de
entretenimento, os anciãos tentam tocar o coração usando princípios divinos,
tais como os de Miquéias 6:8; 1 Coríntios
10:31-33 e 1 Timóteo
2:9, 10.
Seja compreensivo e perdoador Como Jesus reagiu às
falhas de seus discípulos? A maneira como Cristo lidou com as falhas de seus
discípulos serve de modelo para nós. Considere dois eventos na sua última noite
na Terra como humano. Ao chegarem em Getsêmani, Jesus ‘tomou a Pedro, Tiago e
João’ e disse-lhes: “Mantende-vos vigilantes.” Daí, “avançando um pouco, passou
a prostrar-se no chão e começou a orar”. Ao voltar, “os achou dormindo”. Qual
foi a reação de Jesus? Ele disse: “O
espírito, naturalmente, está ansioso, mas a carne é fraca.” (Marcos 14:32-38) Em vez de repreender duramente a Pedro, Tiago e João, ele
foi compreensivo! Naquela mesma noite, Pedro negou Jesus três vezes. (Marcos 14:66-72)
Como Jesus tratou Pedro depois disso?
“O Senhor foi . . . levantado e apareceu a Simão [Pedro].” (Lucas 24:34)
“Ele apareceu a Cefas [Pedro]”, diz a Bíblia, “depois aos doze”. (I Coríntios 15:5) Em vez de se ressentir, Jesus perdoou o apóstolo
arrependido e fortaleceu-o. Mais tarde, Jesus encarregou Pedro de grandes
responsabilidades. (Atos 2:14; 8:14-17; 10:44, 45)
Como podemos ‘andar
assim como Jesus andou’ quando nossos irmãos na fé nos desapontam ou de certa
maneira nos tratam de modo injusto? Quando nossos irmãos na fé nos desapontam,
ou de certa maneira nos tratam de modo injusto devido à imperfeição humana, não
devemos também ser compreensivos e perdoadores assim como Jesus? Pedro exortou
seus irmãos na fé: “Sede todos da mesma mentalidade, compartilhando os
sentimentos, exercendo afeição fraternal, ternamente compassivos, humildes na
mente, não pagando . . . dano com dano ou injúria com injúria, mas,
ao contrário, conferindo uma bênção.” (I Pedro 3:8, 9)
Que dizer se uma pessoa não nos tratar assim como Jesus nos trataria,
recusando-se a ser compreensiva ou perdoadora? Mesmo nesse caso estamos sob a
obrigação de imitar a Jesus e reagir assim como ele reagiria. (I João 3:16).
Dê prioridade aos interesses do
Reino.
O que mostra que fazer a vontade de Deus era prioridade na vida de Jesus? Precisamos
‘andar assim como Jesus Cristo andou’ ainda de outra maneira. Declarar as boas
novas do Reino de Deus era para ele a coisa mais importante na vida. Depois de
pregar a uma samaritana perto da cidade de Sicar, em Samaria, Jesus disse aos
seus discípulos: “Meu alimento é eu fazer a vontade daquele que me enviou e
terminar a sua obra. ” (João 4:34) Fazer a vontade do Pai sustentava Jesus; para ele, isso era
tão nutritivo, satisfatório e revigorante como a comida. Se imitarmos a Jesus,
e centralizarmos nossa vida em fazer a vontade de Deus, não teremos também uma
vida realmente significativa e satisfatória? Que bênçãos resultam de incentivar
os filhos a entrar no serviço de tempo integral?
Quando os pais
incentivam os filhos a entrar no serviço de tempo integral, tanto eles como os
filhos são muito abençoados. Certo pai de gêmeos manteve como alvo para seus
filhos, desde bem pequenos, o serviço de pioneiro. Depois de terem terminado os
estudos na escola, os gêmeos realmente se tornaram pioneiros. Refletindo nas
alegrias que sente por causa disso, o pai escreveu: “Os nossos meninos não nos
desapontaram. Dizemos, com gratidão: ‘Os
filhos são uma herança da parte de Jeová.’” (Salmo 127:3)
Seja leal. Como Jesus mostrou
lealdade, e de que modo podemos imitá-lo nesse sentido? Para ‘andar assim como
Jesus andou’ é preciso também imitar a sua lealdade, a respeito da qual a
Bíblia diz: “Embora existisse em forma de Deus, [ele] não deu consideração a
uma usurpação, a saber, que devesse ser igual a Deus. Não, mas ele se esvaziou
e assumiu a forma de escravo, vindo a ser na semelhança dos homens. Mais do que
isso, quando se achou na feição de homem, humilhou-se e tornou-se obediente até
à morte, sim, morte numa estaca de tortura. ” Jesus apoiou lealmente a
soberania de Jeová submetendo-se à Sua vontade para ele. Tornou-se obediente a
ponto de sofrer a morte numa estaca de tortura. Temos de ‘manter esta atitude
mental’ e submeter-nos lealmente a fazer a vontade de Deus. (Filipenses 2:5-8). Jesus foi leal também
aos seus apóstolos fiéis. Apesar de suas fraquezas e imperfeições, ele os amou
“até o fim”. (João 13:1)
Da mesma forma, não devemos permitir que a imperfeição de nossos irmãos nos
faça adotar uma atitude crítica.
Apegue-se ao padrão
estabelecido por Jesus. Quais são os benefícios de seguir o padrão estabelecido
por Jesus? Obviamente, como humanos imperfeitos não conseguimos seguir com
precisão absoluta as pisadas de nosso Exemplo perfeito. Mas podemos nos
esforçar em seguir de perto os seus passos. Para isso, precisamos entender e
nos submeter à maneira de Cristo liderar e nos apegar ao padrão que ele estabeleceu.
Imitar a Cristo resulta em muitas bênçãos. A nossa vida se torna mais
significativa e satisfatória, pois nos concentramos em fazer a vontade de Deus
e não a nossa. (João 5:30; 6:38).
Temos boa consciência. O nosso modo de vida se torna exemplar. Jesus convidou
os que ‘labutam e estão sobrecarregados’ a recorrer a ele e ‘achar
revigoramento para as suas almas’. (Mateus 11:28-30)
Seguindo o exemplo de Jesus, nós também podemos revigorar outros por meio de
nossa associação. Continuemos, portanto, a ‘andar assim como Jesus andou’. Aquele que diz que
está nele, também deve andar como ele andou. “
(I João 2:6)
(I João 2:6)
Como cristão, alguém já deve ter lhe dito: "Eu sei que você fala por falar, mas você realmente pode andar
como ele andou?" Relacionando esta questão ao desafio feito em I João 2:6, eu gostaria de
correlacionar uma maneira em que nós realmente podemos caminhar da mesma
maneira como Jesus andou. Mesmo não podendo viver uma vida sem pecado como Ele
viveu, ressuscitar os mortos, como Ele fez, ou até mesmo amar ilimitadamente
como Ele amou, há uma área em que podemos ter perfeição: a obediência à
aliança que Deus fez conosco.
Nos tempos da Antiga Aliança, os israelitas (judeus) eram quem tinham uma aliança com Deus. Para que se mantivessem nesse relacionamento de união, uma das suas obrigações era "manter a Páscoa." A história pode ser encontrada em Êxodo, no capítulo 12, de como Deus iniciou a celebração da Páscoa na noite anterior à libertação dos 430 anos da escravidão dos egípcios. A Bíblia fala de como Deus ordenou que os israelitas sacrificassem um cordeiro e marcassem com seu sangue as laterais e a parte superior das portas de cada um para que não morressem. Eles receberam instruções precisas de como preparar e comer o cordeiro e aguardar sua libertação. A Morte foi visitar o Egito, naquela noite em que Deus passaria sobre a terra e mataria o primogênito de cada família; fossem egípcios ou israelitas. Com a obediência à ordem de Deus, tendo visto o Senhor a cada porta, ele pouparia àqueles que tivessem suas portas marcadas com o sangue do cordeiro: Assim, a Páscoa e o seu significado.
Deus sabia que a libertação que ele dera aos israelitas e os eventos que ocorreriam durante esse livramento seriam grandiosos e, por isso, ele queria que seu povo sempre o reconhecesse e nunca se esquecesse das maravilhas que o Pai havia realizado. Por isso, Ele, falando a Moisés - já no deserto - disse para que ele falasse ao povo que mantivessem a Páscoa e fizessem um memorial todos os anos. Por favor, note que Deus, não o homem, fez da Páscoa um memorial: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor" (Êxodo 12:14)... Esse dia seria o décimo quarto dia do primeiro mês de cada ano. Como normalmente acontece, porém, quando Deus Todo-Poderoso dá um mandato, há aqueles que querem concessões ou maneiras de ser dispensados de mantê-lo.
Nos tempos da Antiga Aliança, os israelitas (judeus) eram quem tinham uma aliança com Deus. Para que se mantivessem nesse relacionamento de união, uma das suas obrigações era "manter a Páscoa." A história pode ser encontrada em Êxodo, no capítulo 12, de como Deus iniciou a celebração da Páscoa na noite anterior à libertação dos 430 anos da escravidão dos egípcios. A Bíblia fala de como Deus ordenou que os israelitas sacrificassem um cordeiro e marcassem com seu sangue as laterais e a parte superior das portas de cada um para que não morressem. Eles receberam instruções precisas de como preparar e comer o cordeiro e aguardar sua libertação. A Morte foi visitar o Egito, naquela noite em que Deus passaria sobre a terra e mataria o primogênito de cada família; fossem egípcios ou israelitas. Com a obediência à ordem de Deus, tendo visto o Senhor a cada porta, ele pouparia àqueles que tivessem suas portas marcadas com o sangue do cordeiro: Assim, a Páscoa e o seu significado.
Deus sabia que a libertação que ele dera aos israelitas e os eventos que ocorreriam durante esse livramento seriam grandiosos e, por isso, ele queria que seu povo sempre o reconhecesse e nunca se esquecesse das maravilhas que o Pai havia realizado. Por isso, Ele, falando a Moisés - já no deserto - disse para que ele falasse ao povo que mantivessem a Páscoa e fizessem um memorial todos os anos. Por favor, note que Deus, não o homem, fez da Páscoa um memorial: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor" (Êxodo 12:14)... Esse dia seria o décimo quarto dia do primeiro mês de cada ano. Como normalmente acontece, porém, quando Deus Todo-Poderoso dá um mandato, há aqueles que querem concessões ou maneiras de ser dispensados de mantê-lo.
A Páscoa não foi uma exceção. Alguns perguntaram: "E se nós
estivermos impuros por tocar em uma pessoa morta, ou, e se estivermos fora, em
uma longa viagem? E se.. e se... e se...”. Então, Deus falou a
Moisés novamente e disse: "Fala
aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós, ou entre as vossas
gerações, for imundo por tocar corpo morto, ou achar-se em jornada longe de
vós, contudo ainda celebrará a páscoa ao Senhor. No mês segundo, no dia catorze
à tarde, a celebrarão; com pães ázimos e ervas amargas a comerão"
(Números 9:10-11) Porém, “quando
um homem for limpo, e não estiver em viajem, e deixar de celebrar a páscoa,
essa alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor
a seu tempo determinado; esse homem levará o seu pecado" (Números 9:13).
Então, se eles intencionalmente negligenciassem manter a festa da Páscoa, eles não seriam mais considerados como parte do povo da aliança de Deus, e se eles morressem antes da Páscoa seguinte, eles morreriam em seus pecados. Coisas muito fortes, você não acha? Podemos saber através do estudo das Escrituras de que Jesus nunca perdeu uma Páscoa. Sabemos que seus pais celebraram a Páscoa todos os anos e que Jesus os acompanhava. (Lucas 2:41-42) Então, nós sabemos que Ele permaneceu em um relacionamento de comunhão com o Pai através da obediência a Páscoa. Jesus caminhou, e podemos fazer o mesmo.
No tempo presente da Nova Aliança, dada por Deus, somos chamados cristãos. (Atos 11:26; Atos 26:28; I Pedro 4:16) Este nome foi dado a nós pelo próprio Deus. "E os gentios verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do SENHOR designará" (Isaías 62: 2). Nós, como cristãos, não somos mais obrigados a sacrificar animais ou manter a Páscoa judaica, porque quando Jesus, a nossa Nova Aliança (Isaías 42:6 e 49:8) morreu na cruz e a cortina do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51) (Marcos 15:38) a Antiga Aliança com todas as leis, cerimônias e sacrifícios terminou e Nova Aliança entrou em vigor.
Então, se eles intencionalmente negligenciassem manter a festa da Páscoa, eles não seriam mais considerados como parte do povo da aliança de Deus, e se eles morressem antes da Páscoa seguinte, eles morreriam em seus pecados. Coisas muito fortes, você não acha? Podemos saber através do estudo das Escrituras de que Jesus nunca perdeu uma Páscoa. Sabemos que seus pais celebraram a Páscoa todos os anos e que Jesus os acompanhava. (Lucas 2:41-42) Então, nós sabemos que Ele permaneceu em um relacionamento de comunhão com o Pai através da obediência a Páscoa. Jesus caminhou, e podemos fazer o mesmo.
No tempo presente da Nova Aliança, dada por Deus, somos chamados cristãos. (Atos 11:26; Atos 26:28; I Pedro 4:16) Este nome foi dado a nós pelo próprio Deus. "E os gentios verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do SENHOR designará" (Isaías 62: 2). Nós, como cristãos, não somos mais obrigados a sacrificar animais ou manter a Páscoa judaica, porque quando Jesus, a nossa Nova Aliança (Isaías 42:6 e 49:8) morreu na cruz e a cortina do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51) (Marcos 15:38) a Antiga Aliança com todas as leis, cerimônias e sacrifícios terminou e Nova Aliança entrou em vigor.
Os israelitas entraram em sua Aliança pelo parto natural, onde o cristão
renasce em seu. (João 3:5) Visto que
Jesus Cristo é a nossa Nova Aliança, um crente deve estar em Cristo para
a aliança com o nosso grande Deus. As Escrituras mostram que podemos chegar em
Cristo através do batismo. “Ou não
sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua
morte? ” (Romanos 6:3). “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo
já vos revestistes de Cristo” (Gálatas 3:27). Crendo que Jesus é o Filho de
Deus (Atos 8:37), confessando com a boca (Romanos 10:9-10),
arrependendo-se de seus pecados (Atos 2:38) (Lucas 13:3), e sendo batizado
nEle, (Atos 2:38) (João 3:5) é como uma pessoa se torna um cristão e entra
em uma relação pactual com Deus.
Uma vez no Pacto, o cristão deve permanecer em Cristo. É aí
que Jesus tornou mais simples permanecer e manter a nossa Nova Aliança: Dois, e
não dez mandamentos a seguir: "E
Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande
mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo" (Mateus 22:37-39). E devemos viver o caminho de Deus:
"Sede Santos, porque eu sou Santo"(I Pedro 1:16) Agora,
gostando ou não, isto é, em suma, o que Deus espera de nós. E por mais que eu
ame a Jesus, por mais que tente viver uma vida piedosa e santa, eu caio. Eu
peco. E você também ... sim, você. Todos nós pecamos.
Mas Jesus, sabendo que teríamos pecado, nos deu estas palavras de conforto: "Fazei isto" (Lucas 22:19) Ele estava se referindo a Ceia do Senhor... Comunhão. Ele sabia que sem sangue não há remissão de pecado (Hebreus 9:22) e tinha que haver uma maneira de alcançar esse sangue, o Seu sangue. Ele fez isso possível por meio do batismo (Romanos 6:3) e da Comunhão. (Mateus 26:28) É registrado em João 6 a primeira vez que Jesus, em seu ministério, disse aos Seus discípulos que, para permanecer (ação contínua) "nEle", eles devem comer a sua carne (ação contínua) e beber do Seu sangue (Também uma ação contínua).
Mas Jesus, sabendo que teríamos pecado, nos deu estas palavras de conforto: "Fazei isto" (Lucas 22:19) Ele estava se referindo a Ceia do Senhor... Comunhão. Ele sabia que sem sangue não há remissão de pecado (Hebreus 9:22) e tinha que haver uma maneira de alcançar esse sangue, o Seu sangue. Ele fez isso possível por meio do batismo (Romanos 6:3) e da Comunhão. (Mateus 26:28) É registrado em João 6 a primeira vez que Jesus, em seu ministério, disse aos Seus discípulos que, para permanecer (ação contínua) "nEle", eles devem comer a sua carne (ação contínua) e beber do Seu sangue (Também uma ação contínua).
Aqueles que cumprissem sua palavra teriam vida eterna e os que não
cumprissem não teriam parte com ele. (João
6:53-56) Ele estava lhes mostrando como poderiam permanecer "no Pacto
da aliança" ou "nEle". As Escrituras ensinam que a Comunhão deve
ser o foco principal do culto de adoração no primeiro dia da semana. "no
primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão” (Atos 20:07) Os membros da igreja
primitiva foram firmes na fração do pão. (Atos
2:42) O Espírito Santo conduziu os apóstolos e a igreja primitiva a, em
cada primeiro dia da semana, renovar a Aliança, participando do corpo e sangue
de sua Aliança, Jesus Cristo. Foi, portanto, uma renovação semanal. Lembre-se,
é comendo e bebendo do corpo e do sangue de Cristo que nos permite "permanecer nEle."
Memoriais são feitos para que possamos lembrar e nunca esquecer uma determinada
pessoa ou evento. Os israelitas foram logo esquecendo que Deus os havia
libertado da escravidão com sinais e maravilhas, e Ele sabia que em breve eles
também esqueceriam quando e quem tinha realizado esta libertação miraculosa.
Então Deus, em sua sabedoria, fez da Páscoa um memorial. Tal não é o caso com a
Ceia do Senhor. Não é um memorial, uma lembrança do sacrifício de Cristo, como
a maioria dos cristãos chamam. Deus sabia que aqueles que estão em
Cristo - aqueles que foram comprados com Seu sangue e usam o seu
nome - nunca poderiam esquecê-lo. É por isso que Jesus disse: "fazei isto
em memória de mim", e não "fazei isso para lembrar de mim." Não
se encontra nada nas Escrituras que diga que Jesus fez da Comunhão um memorial,
como Deus fez com a Páscoa.
A Páscoa era apenas uma sombra da
Ceia do Senhor em que, quando Deus visse o sangue do seu sacrifício nas vigas
das portas ele iria salvá-los da morte certa. Na Ceia do Senhor, quando
confessamos e nos arrependemos de nossos pecados, e bebemos do cálice que Jesus
disse ser o Seu sangue para a remissão dos nossos pecados, Deus vê o sangue que
é o sacrifício pelos nossos pecados, e Ele honra a morte e o sangue de Seu
unigênito que nos salvou de uma morte certa, bem como, através do perdão. Está
escrito que, "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23), mas Jesus pagou os
salários. As últimas palavras que Jesus pronunciou na cruz, "está
consumado" em essência, significam "pago integralmente".
Assim, se um israelita deliberadamente negligenciou a Páscoa, um mero
memorial, não era mais considerado um israelita e "tinha o seu
pecado" até a próxima oportunidade de observar a Páscoa, depois de um ano
inteiro. Sabendo disso, eu não iria querer negligenciar do Senhor, quebrar aliança
com Deus e ter a chance de não voltar a me sentar à Mesa no Seu dia. Eu confio
inteiramente na graça de Deus, semana após semana, até que eu possa ter contato
com o sangue "que nos purifica
de todo pecado" (I João
1:7-9); mas faço-o enquanto em aliança com ele. A graça de Deus é uma das
riquezas que Ele concede em Cristo Jesus (Efésios 1:7), e não é para ser banalizado por ser um dado adquirido.
Com Deus
não se
zomba.
Assim como Jesus foi fiel em manter a Páscoa, um memorial e uma sombra
da Ceia do Senhor; devemos e podemos ser fiéis também no mantimento e renovação
da Aliança através da Comunhão. “Aquele
que diz que está nele, também deve andar como ele andou.“ (1 João
2:6) Alguns homens de Deus como Noé (Gênesis
6.8) e (Gênesis 5.22) foram conhecidos por andar com Deus. Os
discípulos também ficaram conhecidos por andar com Jesus. E você? Será que as
pessoas te conhecem por andar com Jesus? Você pode andar com Cristo porque Ele
anda com você por onde for. O apóstolo João usou o verbo andar diversas
vezes em suas três cartas que escreveu para sua igreja com o propósito de
ensinar como suas ovelhas deveriam andar. João mesmo foi um dos discípulos que
andou com Jesus e aprendeu a viver na presença Dele. Vamos refletir nas cartas
pastorais do apóstolo João como ensinou que devemos andar:
1- Andar na luz: I João 1.6,7 “Se
dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não
praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz,
mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos
purifica de todo pecado”. A primeira carta de João ensina que devemos andar na luz. Andar na luz
significa ter testemunho de vida, pois Jesus ensinou que devemos ser “luz do mundo” (Mateus 5.14).
Também pode ser andar segundo a Palavra de Deus que é a “lâmpada para os meus pés e luz para o
meu caminho” (Salmo 119.105). Um dos maiores
testemunhos que um cristão pode dar é o perdão ao seu próximo, porque “aquele,
porém, que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas, e não sabe
para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos” (I João 2.11). Ande na luz!
2- Andar em Amor: II João 1.6 “E o amor é este: que
andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o
princípio, é que andeis nesse amor”. Na segunda carta pastoral, João ensina que devemos andar em amor. O
apóstolo já tinha ensinado o amor aos seus discípulos e agora os lembra
“não como se escrevesse mandamento novo,
senão o que tivemos desde o princípio: que nos amemos uns aos outros” (I João 1.5). Jesus
disse que o amor é o maior mandamento (Marcos 12.29-31) e que amar ao
próximo é a melhor forma de obedecer a Deus (João 15.10). Andar em amor
é andar com Deus porque “Deus é amor” (I João 4.8). O
amor não é apenas um sentimento que passa. Não se resume a uma emoção somente.
O amor é algo Divino e sobrenatural. Deus se manifesta através do seu amor
incondicional. Somente com Deus podemos amar verdadeiramente. Ande em amor!
3- Andar na Verdade: III João 1.3,4 “Pois fiquei sobremodo
alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas
na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos
andam na verdade”. Em sua terceira carta pastoral, o apóstolo João enfatiza a necessidade
de andar na verdade. Este é um motivo de alegria para o apóstolo que declara
três vezes que ficou “sobremodo
alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade” (II
João 1.4). Muitas pessoas têm medo de assumir a verdade pensando
que podem não ser compreendidos. Mas a verdade produz alegria e não nos
envergonha. Não precisamos temer a verdade porque um dia esta será revelada (Marcos 4.22). Andar na
verdade é não se conformar com este mundo de enganos (Romanos 12.2). Como filhos de Deus, somos libertos pela
verdade (João 8.32) e não
podemos acreditar no “pai da mentira” (João 8.44). Ande na verdade!
Andar com Jesus é possível se você pensar antes de cada decisão: ‘se
Jesus estivesse aqui, o que Ele faria?’. Então verá que Jesus está aí com você
o tempo todo como prometeu “eis
que estarei convosco todos os dias” (Mateus 28.20). Ele
anda com você e através de você com seus pés porque nós somos o “corpo
de Cristo” (I Coríntios
12.27). Jesus veio para ser “o Caminho” (João 14.6). Cristo abriu este
caminho para andarmos com Ele. Se não fosse assim, seria impossível seguir os
seus passos. Mas Ele andou entre nós. O momento mais difícil de sua caminhada
foi quando carregou a cruz pesada até a crucificação para que hoje possamos
andar com Deus. Siga os passos de Jesus!
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