quarta-feira, 17 de agosto de 2016

AQUILO QUE O HOMEM SEMEAR ISTO COLHERÁ








AQUILO QUE O HOMEM SEMEAR ISTO COLHERÁ (J.F.DE ASSIS)


A NATUREZA E DEUS


Segundo a língua portuguesa, a definição de natureza é, entre outras coisas, o conjunto das leis que presidem a existência das coisas e a sucessão dos seres. Conjunto de todas as coisas criadas; o universo. Conjunto dos seres que se encontram na Terra. A natureza, como a conhecemos, é fruto da própria criação de Deus. É a natureza que controla e equilibra tudo o que fora criado por Deus e, por conseguinte, tudo o que nasce, cresce, se reproduz e morre no planeta em que vivemos.

A natureza é a responsável pela manutenção da vida natural no planeta. A natureza tem suas próprias leis de preservação e manutenção da vida no habitat em que vivemos e que chamamos de terra. O inimigo mais poderoso e perigoso da natureza é o próprio homem, que fora criado por Deus para dominar sobre todas as coisas criadas antes dele e para ele. Não há outro predador da natureza no mundo a não ser o ser humano.

A natureza floresce e desenvolve as espécies vegetais e animal, criando simbioses entre seus próprios elementos. Uma floresta, por exemplo, ao deixar cair suas folhas, promove uma transformação dessas folhas em matéria orgânica que irá se tornar em alimento para a própria árvore que deixou cair suas folhas no chão. A chuva, a umidade, o calor do sol irão transformar tudo o que for decompondo em alimento, em húmus para as outras plantas existentes no ambiente. Estes húmus darão forma a outras árvores que florescerão por causa do ambiente propício que fora criado. As sementes deixadas germinarão por causa desse ambiente que se multiplica numa reciclagem permanente e constante.

Uma simples semente pode se transformar em uma grande floresta só daquela espécie, isto sem falar nas outras que se seguem. E assim a natureza cumpre o seu ciclo de manter a vida no planeta. A natureza também controla o clima e o distribui no planeta, de acordo com as regiões, favorecendo todas as espécies ali existentes, na terra, ar e mar. Deus, na sua infinita sabedoria criou todas as coisas e viu que tudo era bom. Desde os luminares do infinito céu, a tudo o que existe neste planeta. A sua natureza criadora nos revela a sua beleza. Tudo o que foi criado é perfeito.

Quando Deus cria não precisa de retoques, de arremates ou de emendas, pois a sua vontade é perfeita e incomparável. A terra é o jardim de Deus e Ele o criou para que nós O adorássemos na beleza da Sua santidade. O que pode ser comparado à beleza das flores? À perfeição de suas pétalas, à textura e ao perfume que delas exalam? E o que dizer do colorido das aves, da sonoridade envolvente do canto dos pássaros? Da graça e perfeição de seus voos e do bailado que fazem no céu? Da frondosidade de uma sequoia, de gigantesca forma? Da beleza de um carvalho ou de uma sumaúma na Amazônia? Das centenas de orquídeas com seu colorido ímpar? Existem na natureza pelo menos mais de duzentos e cinquenta mil espécies de flores no mundo. Sem falar nas que não são ainda conhecidas do homem. O que dizer dos pequenos animais como os sapos coloridos, dos peixes, das mariposas e borboletas.

Levaríamos muito tempo e gastaríamos muito almaço tentando falar das maravilhas que a natureza possui. Temos de refletir em tudo o que foi criado e por quem fora criado. De uma coisa devemos ter certeza: foi o amor de Deus que o motivou a criar todas as coisas. Pois só um sentimento tão belo criaria tantas coisas belas assim. Milhões são gastos no mundo todo em turismo, o homem desfruta das belezas paradisíacas do mundo e paga um preço alto para desfrutar por poucos dias em determinado lugar. Mas o que o homem ainda não percebeu é que a admiração a toda essa beleza que ele paga, nos foi dado por Deus de graça. Quantas vezes nos esquecemos de agradecer a Deus por tudo o eu Ele fez por nós e para nós. A beleza do luar, a perfeição da alvorada, o entardecer, o adormecer e o despertar. Tudo é fruto da Sua misericórdia por nós.

Mas o Senhor está esperando que olhemos para o céu e com um sorriso de satisfação agradeçamos por tudo o que temos. Pelo ar que respiramos, pelo alimento de todos os dias, pelas graças alcançadas. A natureza louva ao Senhor do amanhecer ao anoitecer em gratidão ao seu criador.



COLHENDO AQUILO QUE SEMEAMOS

Em hebraico no Antigo Testamento o termo "zara" tem como significado "Semear", que quer dizer:  "jogar a semente" (Provérbios 22,8). Os significados também podem ser: conceber, dar à luz, perpetuar, plantar a semente, implantar, semear, plantar, preparar o campo. Em grego, no Novo Testamento O vocábulo usado é "speirein" ("speiro" no presente). Os exemplos mais evidentes do uso dessa palavra no Novo Testamento, escrito em grego, estão na parábola do semeador (Mateus 13) e também nas palavras de Paulo quando diz que "tudo o que se semeia, se colhe" (Gálatas 6,7). Esta é a expectativa de quem planta, de quem semeia: colher o seu fruto. E isto se refere a qualquer coisa que fazemos, pois tudo o que plantamos, certamente colheremos na medida em que semeamos, tudo o que plantamos nos reserva um único resultado, uma consequência em decorrência do nosso ato, da nossa atitude.

Não se pode ter uma expectativa diferente daquilo que semeamos, não se semeia espinhos para colher ramos lisos e delicados. Quem semeia espinheiros tem de acostumar com as espetadas na hora da colheita. Quem gosta da rosa tem de gostar dos espinhos também. Isto quer dizer que devemos estar prontos para os reveses de uma vida pautada no pecado. É impossível agradar a Deus se não obedecemos aos seus estatutos, se não cumprimos os seus princípios, se não o servimos de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento de todo o nosso coração. Quem semeia discórdia vai colher discórdia, pois quem semeia a contenda irá experimentar a contenda certamente, é uma lei. Colhemos aquilo que plantamos.

Não permita que a discórdia semeie a divisão em sua vida a divisão acontece quando não somos mais capazes de suportar as diferenças, porque queremos o mundo do nosso jeito, da nossa forma, da nossa maneira de pensar. Nós, muitas vezes, somos usados pelo mal e usamos o mal para semear a separação e a divisão no meio de nós. ”Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra” (Lucas 11,17). A Palavra de Deus, hoje, nos dá a condição para vermos a ação do demônio no meio de nós; melhor ainda: a ação do diabo, ele é o ”diabolus”, aquele que divide, separa; aquele que não é a favor do que é unido e estável. Ele dividiu o Reino de Deus, separando-se dos anjos que fizeram a vontade do Senhor; a missão do diabo no mundo é justamente esta: lançar a divisão e a separação.

Vivemos em um mundo dividido pela desigualdade, vivemos em um mundo dividido por limites geográficos, políticos e por tantas outras coisas. Mas a grande divisão não é esta, a grande divisão é aquela que está no fundo do coração humano, fruto do orgulho e da autossuficiência. Fato que leva, muitas vezes, o ser humano a acreditar que é melhor do que o outro, que é mais importante do que o outro e que pode mais do que o outro.

A divisão nos leva a nos acusarmos uns aos outros, colocando a culpa neste ou naquele e, então, não somos mais capazes de operar a conciliação e a reconciliação. Basta ver como se dividem nossas casas e nossas famílias; não estou falando de divergências e de diversidades de opinião e de expressões de vida, que são coisas saudáveis e maravilhosas, pois, na mesma casa, um pode pensar de um jeito, outro de outro; o marido pode ver de uma forma e a mulher de outra. Isso não é a divisão a que me refiro.

A divisão [causada pelo mal] é quando um se põe contra o outro, quando um não é mais capaz de conviver com o outro; quando não somos mais capazes de suportar as diferenças, porque queremos o mundo do nosso jeito, da nossa forma e da nossa maneira de pensar. Nós, muitas vezes, somos usados pelo mal e usamos o mal para semear a separação e a divisão no meio de nós. A divisão, muitas vezes, tenta reinar na Igreja, na casa de Deus, por intermédio dos grupos e das lideranças que, muitas vezes, estão à frente de nossa Igreja. E já vimos muita coisa de Deus se acabar, se destruir, não porque Deus quisesse, mas por causa da divisão e da desunião humana. Precisamos pedir perdão a Deus por todas as vezes em que nos deixamos levar pelo espírito da divisão, pelo espírito da discórdia e, por todas as vezes que somos levados por este mesmo espírito a semear a discórdia, a divisão e a separação no Reino de Deus e entre os irmãos.

O plantio, nos padrões humanos está diretamente ligado à ação de semear, lançar na terra a semente para que a planta germine, cresça e dê fruto. Existem três tipos de plantio, são eles: O plantio convencional (dotado de métodos como a aração e gradagem entre um cultivo e outro). O plantio direto (método em que se cultiva a cultura em cima da palhada seca da cultura anterior, valendo lembrar que é de suma importância fazer a rotação de culturas nesse tipo de plantio a fim de evitar ou minimizar ataque de pragas). O cultivo mínimo (está entre o sistema de plantio direto e o sistema de plantio convencional). A máxima acima diz que aquele que semeia colhe o fruto daquilo que plantou. Nada há mais prazeroso do que fazer uma colheita farta daquilo que depois de tanto tempo de cuidado e dedicação plantamos. Colher é ajuntar os frutos produzidos depois de toda plantação, de todo o trabalho empenhado.

A colheita é um prêmio para quem planta. Uma colheita nos devolve a alegria, o prazer de colocarmos nas mãos o fruto de um trabalho. A natureza nos devolve como gratidão e não como paga, o resultado de uma espera. A Bíblia nos relata um momento em que a própria natureza está propícia para o ajuntamento, o recolhimento dos frutos, para o prêmio por tudo o que foi feito pela terra desde a sua preparação, o arado, a semeadura e até mesmo as orações ao Senhor pedindo por uma boa colheita. É o momento em o Senhor diz que “Os campos estão brancos...” A Bíblia diz que o homem planta e rega, mas quem dá o crescimento é Deus.

As mãos do homem fazem o trabalho mais árduo, porém a sua fé fará com que a sua semeadura seja feita em solo fértil. Tudo provém do senhor que fez os céus e a terra e tudo o que nela há. “Olhai para os lírios do campo, eles não fiam, mas nem Salomão com toda a sua riqueza vestiu-se com tamanha beleza” (Mt 6:28,29). Semeai, semeai a palavra de Deus, semeai em terreno fértil e prepara-te para a tua colheita, pois aquilo que o homem semear isto certamente colherá. Então, quanto mais semear mais iremos colher. “A seara é grande, mas poucos são os trabalhadores” (Mt 9: 36-38).

Jesus está falando para nós que os campos estão prontos, temos de semear a sua palavra e colher as almas que estão desgarradas neste mundo a mercê de Satanás que busca a todo instante destruí-las. Jesus sentiu grande compaixão pelas ovelhas desgarradas de seu pasto e nos deu uma comissão, uma responsabilidade de ajuntarmos as suas ovelhas. 

Quanto mais falarmos do amor de Jesus e do quanto Ele nos amou primeiro para depois morrer por nós e nos redimir de todo o pecado. Nos dando a salvação eterna e nos reconciliando consigo mesmo e nos tornando herdeiros de sua glória. Quanto mais cultivarmos a cultura do Reino de Deus, maior será o nosso galardão. O agricultor não pode perder o tempo certo para o plantio de suas sementes, sob pena de amargar prejuízos irreparáveis. Jesus nos deixou uma missão: “Ide por todo mundo, pregai e anunciai o meu evangelho a toda criatura”.

SAINDO DA ÁREA DE CONFORTO

Quando ouvimos a palavra conforto nos vem à mente algo muito agradável, alguma coisa que produz prazer, bem estar e alegria. Algo que nos favorece e que não nos dá vontade de abrir mão. O conforto é tudo o que desejamos em nossa vida, seja em um ambiente de trabalho onde temos salas climatizadas, limpas e bem planejadas, equipadas com móveis tecnologicamente desenhados para dar mais mobilidade e desempenho nas tarefas ou em casa, com ambientes limpos e decorados com o mais apurado requinte, que vai desde os móveis aos lustres de cristais bacarat, swarovisk ou boêmia, a uma cama super king. Mas a palavra conforto também não se restringe apenas ao ambiente em que vivemos ou trabalhamos. Ela vai muito além do que coisas palpáveis e admiráveis a olho nu.

A riqueza de nossa língua nos permite uma infinidade de aplicações desta palavra para defini-la em sua totalidade de aplicações. Conforto pode também significar uma palavra de ânimo, quando alguém está triste ou desesperado. Serve como alento na dor, como se fosse um bálsamo. Às vezes uma palavra de conforto pode muito mais do que qualquer alopático receitado por um especialista da farmacologia ou da medicina.

Uma palavra de conforto refrigera, alegra, anima, orienta, restaura as forças de quem está abatido. O efeito pode ser mais edificante e poderoso se esta palavra vier pautada na palavra de Deus que tem todas as palavras certas para nós, em qualquer situação que nos encontramos. Pois a palavra de Deus é perfeita e eficaz para quebrar todas as formas de cadeias de tristeza, morte e dor. Mas não vamos aqui nos ater a nenhum desses significados da palavra conforto.
Vamos retornar ao raciocínio da palavra como prazer, bem estar e relax. Vamos nos ater ao conforto de nossa comodidade, da comodidade de não abrir mão de coisas que fazemos de atitudes que tomamos, de pensamentos que alimentamos e de desejos que nutrimos no mundo. Dura coisa é pedir a um viciado que abandone o vício das drogas, da bebida ou até mesmo do cigarro. Dura coisa é ainda mais, para quem é dependente psiquicamente desses elementos viciantes. Abrir mão do pecado é algo sobrenatural, é ir além do que podemos suportar de imediato.

Abandonar os vícios seja ele qual for, não somente de produtos químicos, mas de toda prática viciante, não é simples, não é fácil, não é propriamente humano. Deixar um vício é obra da misericórdia de Deus em nossa vida, pois Jesus disse: ”Sem mim, nada podeis fazer”. Permanecer no pecado é confortável, pois não temos que lutar contra nenhuma regra contrária, não temos de obedecer a princípios de moral. É confortável ficar na prostituição, no adultério, na farra até o amanhecer, na corrupção, na glutonaria, na lascívia na idolatria. É confortável não assumir responsabilidades, seja elas quais forem. Estar quieto em nosso canto é mais prazeroso do que nos incomodarmos com alguém. É mais confortável estar sentado no banco da igreja do que estar à frente de qualquer atividade que exige tempo e dedicação. É mais confortável se empanturrar de comida do que fazer um jejum.

É mais confortável ficar esclerosado e entrevado do que praticar uma atividade física regular e constante. É mais fácil criticar do que se oferecer para ajudar e fazer a diferença. É confortável ser o estilingue do que ser vidraça. É mais confortável apontar erros, do que orar uns pelos outros.  Jesus não achou ser mais fácil deixar o homem morrer no pecado e sem salvação. Ele preferiu ser oferecido como sacrifício vivo para que nós nos reconciliássemos com Deus Pai. Pois todos pecaram e destituídos estavam da glória de Deus. Jesus foi enviado para morrer por nós, não foi nada cômodo para Jesus, mesmo sendo o único filho de Deus. Mesmo sendo Ele também Deus, pois Jesus disse: “Todo o poder o Pai me deu, sobre os céus e a terra”. Mas Jesus cumpriu o que lhe foi ordenado pelo Pai. Não era cômoda a sua situação, mas Ele foi fiel até o fim.

Era confortável para o ladrão que estava do seu lado, crucificado dizer: “Se és o filho de Deus, salva-te a ti e a nós mesmos”. Era muito confortável sair ileso da sua pena por estar ali. Quantas vezes nos recolhemos em nosso conforto e apenas pedimos a Deus que nos abençoe e não damos nada em troca. Deus não comercializa suas bênçãos, mas o que Ele quer é que o sirvamos em espírito e em verdade.

O preço maior Jesus já pagou, a nossa parte cabe a nós mesmos fazê-la. Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, e invocai-O enquanto está perto. Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas. Se o meu povo que me chama pelo meu nome, se humilhar e orar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos altos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra, assim diz o Senhor. Cabe a todos nós reconhecermos que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Cabe a cada um de nós sair da área de conforto.

FAZENDO A ESCOLHA CERTA PARA A COLHEITA CERTA

Na vida sempre realizamos escolhas. A palavra escolha significa: Ver distintamente; discriminar, distinguir, conhecer. Avaliar bem; apreciar, medir. Ato ou efeito de escolher.  Aquilo que se escolhe. Discernimento. Ora, na vida podemos escolher, temos a opção de escolha, de dar preferência a qualquer coisa que nos parece melhor, que nos vai trazer benefícios, que será bom, que pode nos dar prazer e alegria.

Escolher é ter a certeza de que aquilo que escolhemos será aprazível para nós. A esta capacidade de escolha chamamos de livre-arbítrio. O livre-arbítrio é a faculdade do homem de determinar-se a si mesmo, de seguir com o que lhe toca o coração. A escolha é também movida pelo coração. Somos impulsionados por uma emoção e escolhemos o que fazer, que atitude tomar, que palavra proferir, que pensamento ter ou algo assim.

A escolha é fruto de uma liberdade de pensamento, de vontade, de um sentimento, de um desejo de uma resolução que depende só da vontade. Algumas escolhas nos levam ao sucesso, nos levam a conseguir o que planejamos para a nossa vida, de forma positiva. Outras escolhas nos conduzem para o caminho errado, para o caminho da perdição. Algumas escolhas nos levam a perder tudo aquilo que já havíamos conquistado. Algumas escolhas nos fazem pagar um preço muito alto, além do que estaríamos dispostos a suportar ou pagar.

As escolhas erradas que Adão e Eva fizeram, em desobedecer ao que Deus lhes havia aconselhado, os levaram a ruína. Eva desobedeceu ao Senhor, escolhendo ouvir o conselho errado da serpente. O preço que Eva e o seu companheiro pagaram, foi desastroso. Foram expulsos do Paraíso. Quantas vezes uma escolha errada nos faz sofrer graves consequências? Quando alguém escolhe tomar a direção do volante de um carro, após ter ingerido grandes doses de bebida alcoólica, esta pessoa está optando, escolhendo por um trágico desfecho dessa escolha errada.

Quando fazemos escolhas erradas, as consequências dessa atitude não recaem somente sobre nós, mas na maioria das vezes outras pessoas são afetadas também. Ao fazermos uma escolha, temos de ter a certeza de que aquela opção não será perniciosa para nós e principalmente, para outras pessoas. “Eu e a minha casa, serviremos ao Senhor.” Assim disse Josué ao seu povo. Este versículo do Livro de Josué, no Velho Testamento, nos faz perceber que Josué tomou uma atitude que para ele, parecia acertada. Josué estava dizendo ao povo que ele e toda a sua casa estariam obedientes ao Senhor Deus de Israel, por tudo o que lhes fizera Deus e aos seus antepassados.

Quando a mulher que sofria havia muitos anos, de um fluxo de sangue que a consumia fisicamente resolveu que iria ser curada a partir do instante em que ela tocasse as vestes de Jesus, ela foi curada. Muitas vezes somos levados a tomar uma atitude pela fé que temos em Cristo Jesus. Uma escolha pode ser feita por causa da fé que depositamos em nossa convicção. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vê” (Hebreus 11:1).

Então, quando fazemos uma escolha a partir da fé que há em nós, a certeza nos leva a uma atitude pensada, prudente e madura. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai a não ser por mim.” Assim diz o Senhor Jesus. Então temos a certeza de que o caminho para chegar ao Pai é através de Jesus. “Há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo homem”. Diz a palavra de Deus. Então não temos de procurar o caminho para a salvação em outros deuses.

Não há outros “atravessadores” para a salvação. Não precisamos de um barqueiro, nem de algumas moedas para pagá-lo para que nos leve ao Senhor dos exércitos.  Podemos fazer a escolha certa abrindo a porta para que entre o rei da glória. Assim como Josué, seja você também a pessoa que irá fazer a escolha certa para a colheita certa.

        O Senhor preparou a seara para nós e cabe a nós arregaçarmos as mangas e lançarmos mão do arado e não olhar para trás até que todo o trabalho esteja feito. Depois de tudo, o Senhor tocará em nossas mãos e certamente irá se alegrar de ver os calos que ganhamos ao trabalharmos no arado e nas eiras de sua seara.  Então o Senhor dirá: “___ Vinde benditos de meu Pai...” Há um dito popular que afirma que “Quem planta ventos colhe tempestades”. Colheremos aquilo que plantarmos na vida seja para o bem ou para a nossa perdição.

A Bíblia nos alerta para a parábola da boa semente que caiu em solo fértil e germinou e deu bons frutos. É assim que Deus quer que nós sejamos: uma árvore que cresça junto a ribeiros, cujas folhas não caem e dá o seu fruto no devido tempo. Deus não quer que sejamos uma figueira inútil para que não sejamos lançados no fogo. Uma árvore pode ser frondosa e bonita, mas estéril, sem dar frutos. O que você está fazendo da parte da terra fértil que lhe foi dado por herança? Vós sois o sal da terra, de que adianta se o sal perder o seu sabor? Está na hora de você lançar mão ao arado e abrir os sulcos na terra para que a boa semente possa brotar e gerar outros frutos e com isto encher a terra. O que você está plantando atualmente na sua vida? Comece selecionando as sementes certas, pois o que o homem plantar isto colherá.


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