sábado, 27 de agosto de 2016

CUMPLICIDADE

CUMPLICIDADE (J.F.de ASSIS)





Poeta, penha e punho
Uma cumplicidade na criação,
Almaço, tinta, rascunho...
Peito, pensamento, inspiração...

O poeta cria o que lhe vem ao coração
Um olhar, um perfume, um dorso marmóreo...
Como um escultor na transmudação
Transforma em versos o que vê corpóreo.

Cria seu próprio mundo imaginário
Para muitos se torna um visionário,
Incompreendido e amado
Um louco, surrealista, apaixonado...

E o poeta recria constantemente seu sentimento
Pérolas jogadas ao vento,
Anela que alguém as possa cultivar

Num mergulho profundo, do ostracismo o livrar...

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